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O Pediatra e a chupeta
Escavações em países da Europa sugerem que as chupetas têm pelo menos 3.000 anos de idade. 

Normalmente essas chupetas antigas eram feitas de linho trançado, na qual substâncias como mel, leite adocicado, conhaque, láudano e até mesmo sementes de papoula poderiam ser colocadas. O uso de láudano adocicado (ópio misturado com álcool) tornou-se um grande escândalo na metade do século XIX. Essas chupetas de pano eram amarradas ao berço ou ao cobertor ao invés de na roupa do bebê, como é mais comum atualmente. (fonte: wikipedia)



A partir de 1845, as chupetas passaram a ser fabricadas com a borracha, precedendo os modelos encontrados na atualidade.



O uso da chupeta pelas crianças tem sido alvo de muitas controvérsias pelos pediatras. A própria sociedade brasileira de pediatria recomenda o uso limitado da chupeta, sempre após uma avaliação médica de cada caso.

Sabe-se que o bebê tem o reflexo de sucção desde o segundo trimestre da gestação, ainda no período intra útero. Após o nascimento, no  primeiro ano de vida, o bebê tem uma necessidade normal de manter a sucção, daí o uso da chupeta.



Atualmente, o uso da chupeta vem sendo passado de geração a geração. Tornou-se um acessório quase que obrigatório para todas as mamães. 

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A vantagem da chupeta é o seu efeito calmante, quase que imediato, pelo reflexo de sucção do bebê. Além disso, alguns estudos mostraram que o uso da chupeta pode prevenir a morte súbita desde que introduzida após a terceira semana de vida ou quando a amamentação já esteja estabelecida e apenas durante o sono.

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Por outro lado, existem muitos aspectos negativos da chupeta. Podemos citar:



  • menor tempo de amamentação no peito

  • efeitos prejudiciais na formação da arcada dentária com problemas na mastigação

  • risco de infecções bucais devido a higiene inadequada   

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Recomendamos cautela no uso de chupetas para as crianças e que essa decisão seja acompanhada pelo pediatra. 

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